A trilogia de The Weeknd chegou ao fim. O projeto começou em 2020 com “After Hours” e continuou dois anos depois com o lançamento de “Dawn FM”. Pelo caminho surgiram êxitos globais como “Blinding Lights”, “Save Your Tears” e “Take My Breath”, todas com mais de mil milhões de streams nas plataformas. Esta sexta-feira, 31 de janeiro, foi editado “Hurry Up Tomorrow”, o derradeiro álbum da saga.
Composto por 22 faixas, o sexto disco de originais conta com colaborações de artistas como Anitta, Travis Scott, Future, Playboi Carti e Lana Del Rey. A produção esteve a cargo de nomes como DaHeala, Justice, Metro Boomin, Max Martin, Mike Dean, entre outros, incluindo o próprio The Weeknd.
Musicalmente, “Hurry Up Tomorrow” mantém a sonoridade característica do artista, com influências de R&B e electropop, mas também explora novos territórios sonoros, incorporando elementos de boogie dos anos 80 e referências a bandas sonoras de filmes. Esta diversidade é evidente em faixas como “Timeless”, uma colaboração com Playboi Carti, e “São Paulo”, que conta com a participação de Anitta e que já pisca o olho ao funk brasileiro.
Tematicamente, o projeto aprofunda-se nas lutas internas associadas à fama e aborda sentimentos de solidão, arrependimento e a busca por redenção. Esta narrativa é particularmente evidente nas baladas finais do álbum, que sugerem uma possível despedida da persona artística The Weeknd, criada por Abel Tesfaye, o cantor de 34 anos.
2025 promete ser um ano em grande para The Weeknd, vencedor de quatro Grammys e que tem nomeações ao Óscar e Emmy. Além de “Hurry Up Tomorrow”, que garantidamente vai chegar ao primeiro lugar das tabelas, o artista vai partir numa digressão e lançar um thriller psicológico protagonizado por ele próprio, ao lado de Jenna Ortega e Barry Keoghan. Nos Estados Unidos, deverá estrear em maio deste ano e terá o mesmo nome que o álbum.