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Zona ribeirinha do Barreiro afetada por derrame de petróleo — não entre na água

A recomendação foi comunicada pela Câmara Municipal do Barreiro após um derrame de combustível em Lisboa.
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O verão começou com muito calor e, de norte a sul do País, as praias voltaram a encher-se de pessoas ansiosas por dar um mergulho para refrescar — mas o cenário mudou nas últimas horas. Um derrame de combustível ocorrido no Terminal Multiusos de Lisboa, na passada terça-feira, 1 de julho, está a ter impacto na Margem Sul e já obrigou à aplicação de medidas de restrição nas zonas afetadas.

Segundo a Capitania do Porto de Lisboa, o incidente ocorreu pelas 15h55, durante uma operação de reabastecimento, tendo levado ao derrame de combustível intermédio na zona portuária da capital. De imediato, foram acionadas equipas da Autoridade Marítima e da Administração do Porto de Lisboa para conter a mancha e preparar a recolha do produto poluente.

No entanto, durante a madrugada desta quinta-feira, 3 de julho, vestígios do derrame atingiram, também, a zona ribeirinha do Barreiro, depois de a situação já ter afetado o Seixal, onde foram detetados detritos nos areais e aplicada uma restrição de acesso às zonas com presença visível do poluente — tanto na água, como na areia. Agora, as mesmas medidas são aplicadas ao Barreiro, como informou a autarquia através das redes sociais.

A recomendação é simples, mas séria: não deve entrar na água e deve evitar circular nas zonas afetadas. O Serviço Municipal de Proteção Civil do Barreiro está a acompanhar de perto a situação e emitirá avisos sempre que necessário.

A decisão surge em articulação com a Delegação Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Agência Portuguesa do Ambiente, e aplica o Princípio da Precaução em Saúde Pública. Até nova indicação, o melhor é manter distância e aguardar pela limpeza da zona.

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