Além de serem zonas onde as pessoas podem praticar exercício físico, os espaços verdes são considerados o “pulmão das cidades”. No meio da correria do dia a dia, é fundamental que os moradores de um concelho possam encontrar estas áreas de contacto com a natureza, que dão cor à cidade e refletem a sua identidade.
Faça frio ou calor, os parques e jardins são zonas que convidam a passeios e programas em família, caminhadas ou momentos de descontração que ajudam a diminuir o stress. A pensar nisso, a New in Barreiro reuniu um conjunto de locais, onde pode dar um passeio com a família, amigos ou na sua própria companhia.
Confira abaixo os locais que pode visitar nestes primeiros meses do ano.
Parque da Cidade
O Parque da Cidade é um espaço verde urbano com 89 mil metros quadrados, central e acessível à população. Foi criado nos terrenos da antiga Quinta da Maceda, propriedade dos Condes de Castelo Melhor, vendida em 1927 para a instalação da fábrica de cortiça Granadeiro, um dos maiores complexos industriais do Barreiro nos anos 30 e 40. Do complexo original, restam a chaminé e o refeitório, hoje Edifício Américo Marinho, um polo cultural com espaços para artes plásticas, novas tecnologias e eventos.
Adquirido pela Câmara Municipal em 1985, o espaço foi inaugurado como parque municipal em 2000. É ideal para lazer e desportos e inclui uma zona de merendas, quatro campos de ténis, relvados para prática de desporto, parque infantil, aulas de dança, pistas de skate e bicicletas todo-o-terreno, parede de escalada, zonas para jogos tradicionais, xadrez exterior, dois lagos ligados por uma cascata, um café com esplanada e o clube W Padel & Ténis Parque. Conta ainda com três parques de estacionamento. Ao visitar o parque, vai encontrar o Auditório Municipal Augusto Cabrita.
Parque Recreativo da Cidade (Polis)
Este espaço, com cerca de 49 mil metros quadrados, foi inaugurado em 2008 e oferece uma “grande riqueza ecológica” e vistas panorâmicas para o rio, o Seixal e a Serra da Arrábida. O parque conta com uma praça central, um percurso ribeirinho que começa na Caldeira do Alemão, e percursos de deambulação por zonas de recreio livre e lazer.
A Caldeira, onde o nível da água é controlado artificialmente, é um dos elementos mais emblemáticos do espaço. No verão, os sobreiros, oliveiras e romãzeiras, que enriquecem este espaço dedicado ao lazer e ao contacto com a natureza, podem servir como zonas de sombra.
Parque Catarina Eufémia
O parque, inaugurado em 1939, é uma zona verde central no Barreiro, com cerca de 14 mil metros quadrados. O seu estilo romântico é visível pelos caminhos que serpenteiam entre pequenos canteiros relvados com arbustos e árvores, incluindo espécies emblemáticas como acer, amoreiras, plátanos, metrosideros e magnólias. Com um parque infantil, ideal para os mais pequenos, conta ainda com um pequeno lago curvilíneo e um café com esplanada.
Quem visitar o espaço, encontrará a estátua central de homenagem a Catarina Eufémia e outra dedicada a Alfredo da Silva. Originalmente designado Parque Oliveira Salazar, já foi cercado por muros e o acesso à zona infantil era, antigamente, pago. Atualmente, é um espaço público de lazer e o parque mais central da cidade.
Jardim dos Franceses
Situado no Barreiro, este jardim, com cerca de cinco mil metros quadrados, é um espaço “ao estilo romântico, caracterizado por caminhos de deambulação”. Considerado um dos jardins mais antigos da cidade, terá sido inaugurado entre 1920 e 1930. Nos anos 30, foi ampliado para os terrenos que anteriormente acolheram o primeiro cemitério da cidade. Uma das curiosidades do local é o coreto, datado de 1922, construído com postes de iluminação pública reaproveitados.
Entre as árvores deste jardim, encontram-se espécies emblemáticas como jacarandás, tipuanas e bela-sombra. Os visitantes poderão encontrar, também, um lago.
Jardim da Av.ª Bento Gonçalves
Este jardim histórico, com cerca de 30 mil metros quadrados, oferece vistas panorâmicas para Lisboa e para o Mar da Palha. Inaugurado em 1961, foi projetado pelo arquiteto paisagista António Viana Barreto. O espaço combina zonas de relva e recreio livre com percursos de deambulação e um passeio ribeirinho, o Passeio Augusto Cabrita.
O espaço reúne vários pontos de interesse, como áreas de desporto, um parque geriátrico, a piscina municipal, uma ciclovia, uma zona de merendas, um WC canino, dois bares/cafés e um clube de vela. A arborização inclui plátanos de grande dimensão e espécimes como pitósporos e melaleucas, cujas formas curiosas resultam da ação dos ventos intensos característicos da área. Este jardim é um ponto de encontro entre lazer, desporto e contacto com a natureza.
Passeio Ribeirinho Augusto Cabrita
Situada na zona ribeirinha do Barreiro, esta área oferece uma vista panorâmica privilegiada sobre o rio Tejo e a cidade de Lisboa, desde a Ponte 25 de Abril até à Ponte Vasco da Gama. Conhecida anteriormente como a Praia da Bela Vista, foi um local de veraneio popular tanto para os barreirenses, como para os lisboetas, que aqui passavam as suas férias.
Atualmente, é uma zona de lazer equipada com parque infantil, relvados, uma piscina municipal, um clube naval e opções de restauração e bebidas. Um dos seus marcos históricos é o Moinho de Vento do Jim, construído em 1827, de tipologia holandesa, que acrescenta valor cultural a este espaço de convívio e lazer.
Jardim do Convento da Madre de Deus da Verderena
Este jardim, com cerca de 6.000 metros quadrados, foi reabilitado em 1995, num projeto do arquiteto Hipólito Bettencourt. Destaca-se pela integração de um ecrã visual que envolve o edifício e a praça central, onde se encontra um elemento de água com repuxos e uma cascata, criando uma atmosfera tranquila e atrativa.
Entre as valências, incluem-se a Biblioteca e a Universidade da Terceira Idade do Barreiro, que tornam o espaço um centro de cultura e aprendizagem. A arborização é composta por choupos, oliveiras, laranjeiras, pinheiros e palmeiras, contribuindo para um ambiente verde e acolhedor.