O Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, no Arco Ribeirinho Sul, vai receber, mais uma vez, a exposição Minas na Cidade dos Arquivos, de 16 de setembro a 31 de outubro. A mostra, organizada pela Câmara Municipal do Barreiro, pode ser visitada de terça-feira a sábado, entre as 14 e as 19 horas, com entrada gratuita.
O regresso da exposição é mais uma oportunidade para mergulhar num universo que atravessa a história industrial e social da região. No espaço do Arquivo, cada registo, imagem ou fragmento de memória revela a ligação entre o território, a sua atividade económica e a vida das comunidades que o habitaram e transformaram.
Os visitantes poderão explorar arquivos, relatórios técnicos, equipamentos e literatura, conhecendo assim a importância da mineração no país e na cidade do Barreiro.
Trabalho conjunto da Cidade dos Arquivos, que integra, entre outros, o Espaço Memória, o Museu Industrial e o Arquivo Ephemera, Minas na Cidade dos Arquivos reúne documentos, fotografias, mapas e objetos e mostra como a atividade mineira marcou o país e a cidade do Barreiro ao longo do tempo.
Os visitantes podem explorar relatórios técnicos, equipamentos históricos, literatura e outros vestígios que revelam a dimensão económica e social da mineração, num percurso que alia conhecimento e memória.
A exposição conta ainda com a parceria do Centro Ciência Viva do Lousal, cuja colaboração enriquece a abordagem científica e educativa da temática mineira.
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Em destaque na exposição, a relação entre a Companhia União Fabril (CUF) e as Minas do Lousal é um exemplo claro de como a exploração de recursos naturais pode influenciar o desenvolvimento industrial e social noutra, evidenciando a interdependência entre diferentes territórios no contexto da industrialização portuguesa.
Situado no Arco Ribeirinho Sul, nas instalações do Baía Tejo, o Arquivo dos Portos é também parte do enredo. O edifício guarda as marcas do trabalho portuário e hoje abre-se como lugar de conhecimento e partilha. Minas na Cidade dos Arquivos prolonga esse fio, mostrando como o passado pode ser lido a partir dos vestígios materiais e da experiência coletiva que lhes dá sentido.
A entrada gratuita garante que a exposição se dirige a todos. Investigadores, curiosos, antigos trabalhadores, famílias e visitantes ocasionais encontram aqui um espaço de contacto com a memória. Será também prestada uma homenagem ao Eng. Leal da Silva, personalidade de referência no estudo e valorização do património mineiro em Portugal, reconhecendo o seu contributo notável para a preservação da memória industrial e científica do país.

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