“No início eram poucos e vagarosos. Depois vieram mais e mais… cada vez mais velozes. Brrrumm brrrumm… pi… pi… Brrrumm brrrumm… pi… pi… Era o começo da Grande Invasão! Agora estão por todo o lado! Já ninguém consegue ver-se livre deles. São rápidos e confortáveis! Chegam a todo o lado num instante! Brrrumm brrrumm… pi… pi… Brrrumm brrrumm… pi… pi… Mas nem tudo são rosas nesta investida de várias cores e tamanhos… que se apoderou por completo do Planeta Terra!”.
Quando se trata de chamar a atenção para causas importantes, o teatro continua a ser uma das formas mais eficazes de provocar reflexão e inspirar mudanças reais, principalmente quando fala diretamente ao público de todas as idades, com criatividade e emoção — tal e qual como o espetáculo que está prestes a chegar ao Barreiro.
Falamos de “Grande Invasão”, uma produção da ArteViva – Companhia de Teatro do Barreiro que vai subir ao palco do Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC), no sábado, 24 de maio, às 16 horas. Dirigido a toda a família (a partir dos seis anos), este “espetáculo desassossegado”, criado a partir da obra infantil de Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, tem como missão abanar consciências, com um alerta para “a necessidade de libertar as cidades da invasão automobilística e as consequências das alterações climáticas”, pode ler-se na descrição do evento.
Apesar da leveza com que a história é apresentada, a mensagem transmitida pela ArteViva é clara e necessária: é urgente repensar o modo como ocupamos os espaços, como nos movemos dentro das cidades e o futuro que queremos construir. Os bilhetes para esta “Grande Invasão” custam 5€ e podem ser adquiridos online na bilheteira do AMAC, no Posto de Turismo do Barreiro, no Welcome Centre ou nos pontos habituais. A iniciativa é promovida pela Câmara Municipal do Barreiro (CMB), com o apoio da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP).