Quem já ouviu falar da Cooperativa, no Largo de Santo André, no Barreiro, sabe que o que não falta no espaço é animação. A organização é conhecida por abraçar a cultura através dos mais variados eventos e o do próximo fim de semana não podia ser mais “pesado”.
Este sábado, 15 de fevereiro, às 17 horas, o palco da Cooperativa receberá as sonoridades do hardcore punk, do sludge metal, do noise rock e do psicadélico, para um concerto das bandas portuguesas Linchpin e Moloch. Com um custo de 5€, o espetáculo promete não deixar ninguém indiferente, especialmente os fãs dos sons intensos da guitarra elétrica.
Os Linchpin, um quarteto oriundo do Montijo e de Setúbal, comprometem-se a criar uma fusão entre hardcore e sludge, enriquecida com ritmos de influência progressiva. O seu som, inspirado em nomes como Botch, All Else Failed e ISIS, é uma verdadeira mutação em grande escala, onde “o caos e a catarse” se encontram.
Por outro lado, os Moloch, formados em 2014, apresentam-se como uma “verdadeira amálgama sonora que vai do punk ao noise rock e ao psicadélico”, como pode ler-se na descrição do evento. Com Luís Soares no baixo, André Martins (Skyllar, Thee Seizures) na bateria, João Silveira (Burgueses Famintos, Guida on Valium) na guitarra e voz, e Tiago Ramires (ReignOverClouds, Rutta) nos sintetizadores, os Moloch são fãs do contraste entre o “sonante e o dissonante, do intenso, do denso e da forma genuína e orgânica da música”.
O percurso da banda, que animará o público da Cooperativa, inclui atuações em festivais como o Reverence Valada, o Zigurfest, o Cartaxo Sessions e o Stonerator. Em 2017, lançaram o EP “Betta Splendens” e, em dezembro de 2024, apresentaram o seu álbum homónimo, através da editora “Raging Planet”.
