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Estas irmãs barreirenses prometem “dar luz” a qualquer espaço

Catarina e Carla Enxuto são as criadoras da Glim, uma empresa de decoração de interiores do concelho, inaugurada em 2017.
Conheça a história.

Ter um irmão é, na maioria dos casos, sinónimo de ter um companheiro para a vida, com o qual partilhamos alegrias, tristezas, memórias e até aquelas pequenas discussões que, no final do dia, só nos aproximam e reforçam a ligação. No caso de Catarina e Carla Enxuto, as barreirenses com 38 e 40 anos, respetivamente, o laço de sangue levou-as ainda mais longe: à criação de um projeto que mudou a vida de ambas.

Apesar de terem vivido sempre no Barreiro, nasceram em Lisboa, por vontade da mãe, e foi também na capital que as duas vieram a formar-se, anos mais tarde, nas áreas de Engenharia Informática e Engenharia Civil. “Comecei por trabalhar em programação”, conta Catarina à NiB. “Entretanto, não gostei e sentia que estava a ficar triste e desencantada. Nessa altura, decidi estudar novamente, desta vez na área do Design, na Faculdade de Arquitetura de Lisboa.

Coincidência ou não, o facto é que a irmã também não estava feliz com a escolha de “seguir as pisadas do pai, que é construtor” e acabou por fazer uma nova formação, na Lisbon School of Design (LSD). Catarina explica que a transição entre a Engenharia e a área das artes acabou por ser “influenciada pela mãe”, que trabalha como artista plástica.

“A certa altura, decidimos unir-nos, juntar esforços e ir atrás de uma ideia que sempre tivemos de abrir um negócio em conjunto e que nunca se tinha proporcionado por termos, inicialmente, seguido caminhos diferentes”. Depois da ideia, chegou a oportunidade. “O nosso pai tinha uma loja disponível num dos prédios no qual trabalhava, aqui no Barreiro, e desafiou-nos a utilizar o espaço para o projeto”, conta.

A primeira loja Glim, dedicada ao design de interiores, abriu, assim, portas em 2017, em frente ao Tribunal do Barreiro. O nome acabou por resultar de uma pesquisa cuidadosa.

“Foi uma construção de ideias, pois tínhamos de escolher um nome curto, que ficasse no ouvido e tivesse um significado ligado à área. Acabámos por encontrar a palavra Glim, que caiu um bocado em desuso, mas significa um ponto de luz no escuro. É algo como um flash de luz, uma lanterna ou uma vela. E esse brilho tem tudo a ver com aquilo que nós fazemos, que é dar luz às casas e à vida das pessoas”.

Após cerca de sete anos na primeira localização, a Glim ganhou uma nova casa, em fevereiro do ano passado, junto ao Fórum Barreiro. “Foi uma mudança estratégica. Agora estamos num local mais central e juntámos a Glim e os negócios do nosso pai e do nosso avô no mesmo espaço”.

E por falar em espaços, a empresa das irmãs barreirenses dedica-se a transformá-los, a partir das necessidades e desejos dos clientes. “Seja porque tem a sua casa desatualizada e quer fazer uma remodelação ou uma renovação a nível mobiliário, na decoração e em tudo o que tem a ver com interiores, ou em casos em que a pessoa esteja a mudar-se para uma casa vazia e precisa de comprar tudo novo, a Glim faz o trabalho, do início ao fim, nestes e em muitos outros casos”.

Catarina explica, ainda, que o processo é iniciado através de uma conversa com o cliente. “Vêm ter connosco com uma ideia daquilo que querem e daquilo que gostariam de vir a obter no espaço. Partilham ideias, falam-nos sobre objetivos, como é que vive a família, como é que usufruem o espaço, o que é que gostariam de ter. Aí fazemos um pequeno questionário, fazemos um levantamento do perfil do cliente e também questionamos acerca do orçamento. Por norma, é o cliente que nos dá o budget para fazermos a parte do recheio, ou seja, todos os interiores.”

Depois dessa fase inicial, seguem-se as propostas visuais, que passam por um “processo de moodboard”, no qual as ideias são planificadas e, posteriormente, apresentadas, quer em duas, como em três dimensões (após a validação do cliente). “Nessa etapa, o cliente já consegue ver como é que o espaço ficará no futuro. Associado a esse 3D, apresentamos, também, um orçamento”.

Se estiver à procura de uma empresa deste tipo para realizar um projeto que tenha em mente, é importante que saiba que os orçamentos da Glim são gratuitos. “Dessa forma conseguimos verificar se as ideias do cliente fazem sentido, tendo em conta o budget que tem. As pessoas nem sempre têm perceção dos valores que estão envolvidos num projeto de design de interiores de raiz. Então damos sempre essa ajuda, complementada por um questionário-base”, explica.

Com valores mínimos de 8000 euros para um quarto e cerca de 15.000 para salas, o projeto de Catarina e Carla passou a ter mais alcance no Barreiro depois da mudança para o centro, mas a maioria dos clientes vem de zonas mais distantes. 

“Fazemos muitos projetos em Lisboa, Sintra, Oeiras e, na Margem Sul, em áreas como Azeitão, Palmela e Setúbal. Os do Barreiro são mais para as zonas de Santo António da Charneca e Palhais”.

Apesar de não trabalhar com descontos e promoções, a Glim procura sempre mimar o cliente. “Quando já são nossos clientes e estamos na fase de montagem, oferecemos sempre um miminho, seja não cobrarmos algumas peças como almofadas e artigos de decoração ou até os acabamentos finais”.

Carregue na galeria e veja imagens de alguns projetos da Glim.

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FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    R. Stara-Zagora 26 A, Barreiro
    2830-364 Barreiro
  • HORÁRIO
  • De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h

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