Se há quem diga que não há Natal sem bolo-rei, também há quem diga que não há Páscoa sem folar. A partir daqui, a doutrina divide-se: há os que preferem a versão transmontana, salgada e bem recheada de enchidos; e os que optam pela versão mais adocicada. A Padaria Portuguesa acaba de lançar a sua própria versão, pensada pelo chef Paulo Cardoso.
O doce é feito nas fábricas de Marvila e Bom Sucesso e depois distribuído pelas 84 lojas da marca até 20 de abril. O folar segue a receita tradicional da versão mais doce, com massa leve e fofa, preparada com ovos biológicos e aromatizada com especiarias como a erva-doce.
Para quem não aprecia folar, pode sempre pedir o Ninho de Páscoa, com uma base de pão de ló húmido, finalizado com fios de ovos e amêndoas cobertas de chocolate no topo. Esta sobremesa está à venda nas lojas ou por encomenda no site, por 19€. O folar custa 4,95€.
A Padaria Portuguesa, fundada em 2010, anunciou em outubro de 2024 que planeia abrir pelo menos mais 40 lojas até 2028, atingindo um total de 120 espaços. Este plano ambicioso implica um investimento de 16 milhões de euros e a criação de 600 novos postos de trabalho, elevando o número total de funcionários para cerca de 1.600.
Inspirada nas padarias de cidades como Paris, Londres e Berlim, A Padaria Portuguesa destacou-se desde o início pelos seus menus de pequenos-almoços, que incluem Pão de Deus, sumo de laranja natural e croissants.
“Eram outros tempos. Tempos em que os portugueses, e sobretudo os lisboetas, iam cada vez mais comprar o seu pão às grandes superfícies, quase sempre distantes das zonas de residência. A nossa missão passava por resgatar um sentimento bairrista em declínio, com produtos de fabrico próprio, um atendimento personalizado e acolhedor e a oportunidade generalizada de tomar o pequeno-almoço fora de casa”, lê-se no site da marca.