LET'S ROCKA focaccia vegan Mr Green está de volta à Mona Focacciaria, num regresso com estatuto de “especial de outubro”. Curgete grelhada com caril, tomate seco, espinafres, manjericão e burrata combinam frescura e intensidade no primeiro e único espaço dedicado ao pão baixo de Itália.
Segundo o chef Guilherme Möllering, este regresso é “um come back direto para o público que pediu uma versão leve, mas consistente” para celebrar a chegada do outono. “A combinação do caril madras, mais aromático e quente, com a frescura acidulada do tomate seco e a suavidade da curgete grelhada, cria um perfil de sabor que é, ao mesmo tempo, reconfortante e surpreendente”, detalha o chef sobre a composição, que tem conquistado paladares.
A ideia de destacar uma focaccia por mês é intrínseca ao ADN da casa, uma espécie de irmã mais nova do Porta 36. “Acabo sempre por experimentar sabores novos. É um espaço aberto a experiências e tenta ir ao encontro do que nos pedem e dos ingredientes do momento”, explica Guilherme, destacando a constante inovação e a atenção aos pedidos dos clientes. Algumas destas criações sazonais acabam por entrar no menu permanente, outras ficam na memória. A Mr. Green é um exemplo claro desta filosofia. Os comentários nas redes sociais são a prova da popularidade.
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A escolha do especial de cada mês tem em conta a sazonalidade, as tendências gastronómicas e, sobretudo, a lógica do sabor. “Vamos sempre ao encontro da época, mas somos limitados pela natureza do produto”, esclarece o chef. No verão, as combinações tendem a ser mais leves e frescas, enquanto no inverno se aventuram por sabores mais robustos, como enchidos picantes, para “trazer mais calor”.
Este equilíbrio entre criatividade e sazonalidade mantém os clientes sempre à espera da próxima experiência, criando uma dinâmica de descoberta mensal que fortalece a ligação com a comunidade local. “Há clientes que já nos visitam especificamente no primeiro dia de cada mês para descobrir a nova criação”, revela com satisfação.
Massa mãe: a alma de uma focaccia única do Mona
Além das criações mensais, a Mona tem um menu fixo. A Caprese (9,5€) é uma homenagem aos sabores italianos, combinando mozzarella, tomate, burrata, rúcula e pesto. Para os amantes de sabores intensos, a Tartufata com Porchetta (11€) apresenta uma generosa combinação de pasta de trufa, porchetta, burrata e rúcula. A influência do restaurante irmão faz-se sentir na Porta 36 (11€), com rosbife, burrata, salsa verde e rúcula.
A Oliva (10,5€) traz os sabores autênticos da mortadela de Bologna com burrata, tomate, rúcula e tapenade. Para um sabor mais português, a Montanha (11€) une o paio do cachaço com queijo da serra e rúcula. E para terminar em doce, a Monatella (8,5€) é uma tentação com Nutella, framboesas e pistáchio, “o final perfeito para qualquer refeição ou um indulgente lanche da tarde”, como descreve a equipa.
O segredo deste conceito está na massa mãe, cultivada por Guilherme desde os confinamentos de 2020. Um processo que exige paciência e dedicação: a fermentação demora 24 horas, garantindo um miolo aerado e húmido com um exterior estaladiço. Trabalhar com um ingrediente vivo como este exige constante atenção. “A massa reage de forma diferente ao calor, frio e humidade. Aprendemos a conhecê-la e a adaptá-la todos os dias.”
Este cuidado artesanal é visível em cada fornada, onde a textura única e o sabor complexo do pão se tornam a base perfeita para os recheios criativos que distinguem o espaço.
Quanto aos recheios, dois ingredientes tornaram-se pilares na construção do sabor das focaccias deste balcão no Mercado 1.º de Maio: a stracciatella (o coração cremoso e intenso da burrata) e a rúcula crocante e ligeiramente picante. “Pela cremosidade e intensidade da stracciatella e pelo toque picante da rúcula, estes dois ingredientes tornam cada combinação equilibrada e saborosa”, explica Guilherme, confirmando que se tornaram uma verdadeira assinatura da casa. A stracciatella, com a sua textura sedosa e sabor rico, funciona como um elemento unificador em muitas das criações, enquanto a rúcula adiciona frescura e contraste, que corta a riqueza dos outros ingredientes.
Para acompanhar, o restaurante oferece uma seleção de bebidas que refletem a sua identidade portuguesa e italiana. Além das cervejas artesanais da Trindade de Lisboa e outras italianas mais e menos convencionais, como a Moretti e Midona, há espaço para clássicos, como o Aperol Spritz.
E há um produto português com nome de rio conquistou que tem um lugar especial: o LimonTejo, licor de limão produzido no Alentejo. “É um produto que faz muita diferença”, revela o chef, “e conseguimos juntar um pouco de Portugal e Itália”. O espaço serve inclusive um LimonTejo Spritz, uma reviravolta portuguesa no cocktail italiano que se tem tornado num dos favoritos entre os clientes que procuram algo refrescante para acompanhar a sua focaccia.
Panetones italianos e LimonTejo para oferecer no Natal
Com o Natal no horizonte, a equipa prepara-se para repetir a oferta festiva que teve sucesso no ano anterior. Os panetones italianos, importados diretamente de Itália, vão estar disponíveis em packs de oferta, combinando-os com o LimonTejo, em versões de tamanho regular ou miniaturas individuais.
Será uma oportunidade para os clientes levarem um pedaço da Itália para a mesa, mantendo a tradição de qualidade que caracteriza este projeto. “O feedback do ano passado foi excelente, com muitos clientes a encomendarem os packs para oferecer durante a época festiva”, partilha Guilherme, antecipando com expectativa a receção este ano.
Um ano após a abertura, este espaço especializado solidificou o seu lugar na comunidade do Barreiro. A focaccia de outubro, Mr. Green, é a prova viva dessa missão: uma edição limitada que honra os pedidos dos clientes, demonstrando que, por detrás de cada fornada, está o cuidado e a dedicação de uma equipa que transformou um simples pão numa experiência sensorial memorável, criando um ponto de encontro onde a tradição e a inovação se fundem em cada dentada.
Carregue na galeria e veja algumas das antecessoras da Mr Green, na edição “especial do mês” da Mona.
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