Depois de ter passado por França, pelo Algarve e pelo Estoril, Alan Seider chegou ao Barreiro há cerca de 15 anos. O objetivo era claro: encontrar um local “mais calmo, com boas refeições” e “ideal para educar os miúdos”. O brasileiro de 40 anos rendeu-se aos encantos do concelho e por cá ficou até aos dias de hoje.
A primeira aventura na área da restauração envolveu duas rulotes de comida brasileira, uma junto ao Fórum Barreiro e a outra perto do Pingo Doce. “Na altura, só fazíamos lanches. Servíamos pastéis, tapioca e coxinhas”, conta Alan.
Com a chegada da pandemia de Covid-19, em 2020, Alan e a mulher pensaram abrir um restaurante e, um ano depois, passaram da ideia à ação. “Foi um incentivo. Começámos por servir comida vegan e pratos tradicionais brasileiros. Como o espaço não tinha muitos lugares para estacionamento à volta, funcionávamos mais à base do serviço de delivery”.
Tudo mudou quando o casal descobriu um espaço disponível na Avenida Escola dos Fuzileiros Navais, no Barreiro, onde se situa, atualmente, o restaurante A Casa. “Agarrámos logo a oportunidade, até porque tem mais mesas do que o anterior. Inaugurámos o espaço em junho de 2023”. Abertos todos os dias, com exceção do sábado, do meio-dia às 15 horas e das 18 às 22 horas, é aos domingos que a feijoada brasileira (12,99€) ganha um papel de destaque.
“É um prato típico do Brasil, servido com laranja e banana frita”, revela. Porém, os acompanhamentos não ficam por aqui. O dia da feijoada n’A Casa, é também, sinónimo de música ao vivo. O sertanejo, o samba e a música popular brasileira são clientes habituais e dão ainda mais vida aos pratos que chegam à mesa de quem visita o espaço.
Diretamente do Brasil chegam, também, os pastéis de vento de frango, carne e queijo, “pouco comuns no Barreiro”; a moqueca de camarão (15€) feita com leite de coco e a moqueca de tofu (11,50€). “Todos os pratos que cozinhamos têm uma ‘cópia’ vegan, para serem mais inclusivos”.
Com opções de carne, peixe, comida vegan e, ainda, alguns salgados, no restaurante, a comida é “caseira, com tempero e com mais sabor”, sendo que a gastronomia portuguesa também faz parte do menu. Quem preferir os sabores do nosso País, pode optar pelo bacalhau à lagareiro (cerca de 14€) ou pelo bife com molho à casa (15€).
Se quiser dividir a refeição com outra pessoa, Alan recomenda a tábua sul-americana, com picanha e maminha, acompanhadas por arroz, feijão, batata, farofa e fruta. Além dos pratos referidos, poderá escolher o menu do dia (10,50€), servido ao almoço, que inclui um prato principal (carne, peixe ou vegan), uma bebida e um café. Há opções diferentes todos os dias.
E como foodie que é foodie não dispensa um doce no fim da refeição, o menu de sobremesas conta com brigadeiros caseiros, pudim de leite e o “verdadeiro açaí da Amazónia” (6,50€), servido em taças, e que é, segundo Alan, o “mais próximo do açaí puro”.
O espaço conta com uma esplanada exterior aberta, ideal para convívios em família e com os amigos. Um dos objetivos do proprietário é tornar o espaço fechado no futuro. Se quiser reservar uma mesa e ser transportado até ao Brasil sem sair do concelho, pode ligar para o número 212 151 049.
Carregue na galeria para ver algumas imagens do restaurante e dos pratos servidos.